dezembro 06, 2016

O Monstro do Rap Moz

O monstro do rap Moz Lubengula está de volta ao game com uma música bombástica intitulada “Nada sabes” ao lado do grande producer Teknik e Baba X. Granda música…Curtam!



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abril 18, 2016

O ILLUMINADO

Finalmente o projecto do Single prelúdio da Mixtape O ILLUMINADO do Rapper  CEERES está pronto. 
Gravado no estúdio LATITUDE RECORDS, o Single conta com 3 músicas promocionais.

 Baixa e partilhe.




agosto 08, 2015

Carta para o Jornal DESAFIO

Sou amante de futebol em todos os níveis, pois gosto de estar na actualidade futebolística quer Nacional ou Internacional. Esta actualidade muitas vezes é possível com o acesso a internet, que quase toda informação relacionada ao futebol está patente em diversos sites (sítios da internet).
Nos dias que correm fala-se muito das tecnologias de informação e as vantagens que proporcionam ao utilizador comum. Porém já ouvi por aí a se falar do governo electrónico, mas não vou entrar em detalhes sob risco de equivocar-me. Em Moçambique nota-se enorme esforço do governo em pôr as instituições públicas nas nuvens (internet) através da criação de websites.
Paralelamente a isso também estão os jornais nacionais, que quase na sua maioria tem websites, onde os leitores podem encontrar notícias online, a título de exemplo: o jornal aVerdade, O País, Notícias, Canal Moz, o próprio jornal Desafio entre outros, e tem mais, outros jornais até estão patentes nas redes sociais onde os seus seguidores recebem actualizações em termos de notícias, e isso é de enaltecer.
Por detrás destes websites existem técnicos que estão ou devem estar a trabalhar 24/24 horas para manter a informação actualizada. Falo concretamente dos administradores de websites (informáticos), que devem ser tratados com elevado respeito pelo trabalho e o papel que esses profissionais carregam. Sabe-se que a desinformação ou desactualização pode destruir um País, ou seja, a informação é o elemento vital em qualquer nível de organização.
Hoje 8 de Agosto de 2015, pelas 12:52 minutos, quis acessar o website do jornal Desafio (desafio.co.mz), com intuito de encontrar informação actualizada sobre a 18a jornada de Moçambola. Deparei-me com uma situação menos agradável não só pelo nosso futebol, mas também para os leitores e amantes de futebol onde eu faço parte.
A tabela classificativa não foi actualizada, isto é, ainda estão lá patentes os resultados da 16a Jornada. Abaixo está o PrintSreen, da classificação e a data que acessei.



Volvido mais de uma semana esta informação no meu ponto de vista deveria ter outra cara. A questão que fica é: há falta de administradores de websites, para actualização de conteúdos? É desleixo? Qual foi objectivo preconizado ao criar esta plataforma? 
Outros sites desactualizados

junho 23, 2015

OS REIS DA NOITE


Faltaram-me adjectivos para qualificar os que trocam suas noites, pelo um trocado (dinheiro) que em contra partida nem consegue suprir as suas necessidades básicas. São tantas as pessoas que trabalham em turnos nocturnos. A diferença reside no tipo de serviço que essas pessoas fazer: existem os trabalhadores dos Hotéis, restaurantes, nas  rádios etc…

O meu apreço vai para os guardas que os considero “Reis da noite”, enalteço igualmente o grande papel que esses indivíduos desempenham. Ora imaginemos: o guarda está (deve estar) presente em todas mutações nocturnas sem se deliciar das 8 horas de sono recomendadas, isso tudo em defesa de bens e/ou vida de alguém (patrão).

Segundo o Neurologista André Felício, citado pelo site minhavida.com.br, afirma que "O sono é uma etapa crucial para o cérebro transformar a memória de curto prazo relevante em memória de longo prazo". São dezenas de problemas de saúde que a privação do sono causa.

A pior das hipóteses revela que a falta de sono pode aumentar o risco de morte. Segundo o estudo feito pelos pesquisadores Britânicos citados pelo site esmeraldazul.com, analisaram como os padrões de sono afectaram a mortalidade de mais de 10 mil funcionários públicos Britânicos durante mais de duas décadas. Os resultados, publicados em 2007, mostraram que aqueles que tinham diminuído o sono de sete para cinco horas ou menos por noite, tiveram o risco de morte por todas as causas aumentado quase para o dobro.

Este é o panorama em volta da privação do sono, só para termos noção do que os nossos irmãos passam. O caricato é o facto de que a maior parte desses indivíduos estão indefesos e não só, guarnecem bens de altíssimo valor (armazéns, parques de viaturas, residências etc…), para no final das contas serem remunerados por apenas 2.500,00Mt para sobreviverem nesta selva chamada cidade de Maputo, e em outras cidades do País. As empresas de segurança privada tentam minimizar a situação colocando num posto 2 guardas se for necessário, no mínimo com algema e “chamboco”, mas isso não foge a lógica.

Disse a Dama do Bling na sua música dedicada aos guardas-nocturnos: “protege a vida dos que têm medo, e dele quem cuida?”. Essas são histórias de superação, dos homens batalhadores, pais que sacrificam a sua vida em busca do pão para seus filhos. Quem já passou por isso sabe muito bem como é que a dor se desenrola dentro de si.

Se o guarda está afecto num armazém que tem produtos avaliados em mais de 2 milhões de Meticais contra 2 mil Meticais que é remunerado, a questão que fica é: que variável está em função do subsídio do guarda?
  • Habilitações literárias?
  • O valor do produto que guarnece?
  •  Que dividendo pode se encontrar para justificar o papel dessas pessoas?  

junho 08, 2015

Filho de alguém


Numa altura em que Moçambique regista um crescimento gradual e considerável em termos de infra-estruturas sócio-economicas e não só, mas também em outras áreas nomeadamente: educação por exemplo; como fruto de, entre outros factores o descobrimento de recursos minerais. Paralelamente a este crescimento, tem aumentado as oportunidades de emprego no País, visto que as estatísticas de jovens desempregados são preocupantes, considerando que esta camada social é a maioria retumbante da população Moçambicana.
Porém, outros jovens vêm esta situação como oportunidade para criar o auto-emprego, apostando no empreendedorismo com pequenos investimentos que não exigem custos avultados. Para citar um exemplo: uma velha amiga minha, percebeu que com as construções de edifícios “aranha céus” que as empreitadas têm levado acabo na Cidade de Maputo, poderia gerar um auto-emprego, conquistando os operários (pedreiros, pintores, canalizadores entre outros) das empresas de construção civil, através de fornecimento de refeições mais conhecidas por “Fast food ou Take a way”, onde esses operários seriam a sua clientela. Ela apresentou-me o anteprojecto e pediu algum valor monetário para a implementação; assim foi... volvidos 3 anos, a minha amiga sente-se realizada porque segundo ela, tem o básico que um Moçambicano comum tem ou deveria ter, nomeadamente: casa própria, casada oficialmente, um carro importado – o famoso lixo do Japão, e estudante universitária.
Mas uma parte considerável de jovens não têm estas ideias, preferem ser empregados (trabalhadores) das multinacionais emergentes no País. Daí surge o bicho-de-sete-cabeças, se bem que existe: habilitações técnicas! Em resposta disso, vemos muitas escolas técnicas e privadas com novos cursos e com um plano académico ambicioso. Segundo os ditames populares afirmam que essas escolas não são para qualquer um, são para filhos de alguém! Aí parei e pensei… Eu também sou filho de alguém: o Sr. Norte; afinal não sabia que aquela expressão era o ”a.k.a ” de: filhos de alguém que tem o poder financeiro.
Não é raro ver filho de alguém, basta subir o “my love” ou qualquer outro meio de transporte, até o centro da Cidade de Maputo, aliás, as vezes nem é preciso ver, basta ouvir o estrondo de tubos de escapes de carros top de gama.
O filho de alguém é atendido em primeiro, não fica na fila (bicha), o filho de alguém não concorre vagas de emprego, não sabe os preços de pão, energia, de arroz, etc…
Eu não sou filho de alguém… sou filho do camponês (orgulhosamente) que outrora lutara para Moçambique independente.


junho 05, 2015

Isso é assim



Foi quinta-feira 04 de Junho de 2015, que saí da faculdade muito apressado, porque havia alguém a minha espera no meu cantinho de alegria, para concertar o seu velho “HP” Pentium III, que não conseguia conectar-se a internet.
Essa vida de chapas como dizem, subi um transporte público, carinhosamente chamado “Chapa 100” ou simplesmente Chapa, que faz o trajecto Museu-Magoanine, o subúrbio onde moro.
Durante a viagem exaustiva de (leva-leva, txova ndzaku, 40 40 aí atrás, sai bai, três filas aí no meio, não tenho 1 metical, essa cadeira não abro ou está ocupada) de entre outras expressões que caracterizam o cobrador do Chapa, vivi um cenário que, aliás até porque tenho visto quase sempre que subo este tipo de transporte, o famoso cinquentinha no meio do livrete de circulação do carro.
O facto curioso é que no carro onde eu estava, se calhar o chapeiro (motorista) teve o azar de deparar-se com mais de três postos de controlo provisórios (redblock’s) dos agentes da Lei e ordem (Polícias) de diferentes especialidades que aparentemente tinham a mesma missão e/ ou o mesmo grupo alvo (os chapeiros).
O primeiro foi na zona do HCM – Hospital Central de Maputo, mais concretamente na avenida Kim Il Sung, onde vi o cobrador a entregar 50 Mt ao motorista para a devida tramitação que culminaria com a entrega do livrete ao senhor agente contendo o valor no meio das páginas que descrevem o carro, e claro, por fim no bolso do mesmo.
O cenário igual acima descrito repetiu-se nas zonas da Praça da OMM-avenida Vlademir Lenine, na zona de Hulene expresso-avenida Julius Nyerere e ainda na mesma avenida mas desta vez na zona de Hulene shopping.
O meu colega do chapa ao lado, questionou-me: mano desculpa-la mas porquê que isso acontece? Antes de eu emitir a minha opinião, outro mano lá atrás responde: meu irmão isso é assim! Fiquei equivocado porque achei que a pergunta era ambígua: isso o quê? Fiz-me uma questão retórica, tive dificuldade em perceber a que ele se referia, se era acção da polícia ou atitude dos chapeiros.
A questão levantada dividiu opiniões: outros defendiam o facto da polícia não ser bem remunerada, outros porque os chapeiros não licença de condução de transportes públicos, outros diziam que aquilo era corrupção – de facto é, entre outras posições. E daí o que eu respondi!...
Como eu disse acima que equivoquei-me com a pergunta, decidi abster-me. O que me interessou foi a resposta do primeiro interveniente não obstante o relevo da questão em debate/ conversa. Mano não é isso nem é assim, porque devemos partir do pressuposto de que quem fez ser isso e assim fomos nós e quem deve acabar com isso não será Deus, somos nós mesmos, não podemos encarar isso como um paradigma, estaríamos a privilegiar atitudes que ferem a lei e/ ou a ética moral do citadino sob risco de influenciarmos os visitantes de Moçambique, conclui, e o cobrador já estava a pedir-me as contas.



abril 30, 2014

Discrepâncias de salários no Estado (68.273,50 vs 2.500)

O Governo da República de Moçambique, reunido na sua 13 ª sessão ordinário do Conselho de Ministros, nesta terça-feira (29), apreciou e aprovou a proposta de reajuste dos salários mínimos, que comparativamente aos dos deputados da Assembleia da República (AR) e outros dirigentes do Estado significam um insultou para quem os vai auferir.

Refira-se que os representantes do “povo” ganham, no mínimo, 68.273,50 meticais. Isto é, um pouco mais do que 27 vezes o valor pecuniário que é pago ao cidadão que menos ganha no país.

Aliás, para além das regalias a que têm direito e de salários chorudos, que contrastam com a realidade do país, os deputados da AR, passam a beneficiar de um conjunto de direitos e benesses, com destaque para o porte e uso de arma de defesa pessoal, à luz do novo Estatuto aprovado há dias pelo Parlamento.

Entretanto, ficou estabelecido que nos sectores da agricultura, da pecuária, da caça e silvicultura os aumentos são de 20,4 porcento, um aumento de 510,00 meticais, passando o salário mínimo a ser de 3.010,00 meticais.

O sector de pesca semi-industrial o aumento é de 11.1 porcento, ou seja, mais 317,00 meticais, passando o salário mínimo a ser de 3.167,00 meticais. Ainda neste sector, desta feira para pesca da kapenta o aumento é de 8 porcento, um acréscimo de 212,00 meticais, passando o salário mínimo a ser de 2,857,00 meticais.

O sector da indústria de extracção de minerais para as grandes empresas o aumento é de 15 porcento, isto é, um incremento de 697, 65 meticais, passando o salário mínimo a ser de 5.350,00 meticais.

Para as pedreiras e areiros o aumento é de 11 porcento, um aumento de 428,00 meticais, passando o salário mínimo a ser de 4.316,00 meticais e para as salinas foi acordado um reajuste de 3.15 porcento, um incremento de 122.47 meticais, fixando, assim, o salário mínimo em 4.010,00 meticais.

O sector da indústria transformadora o aumento é de 11. 57 porcento, um aumento de 457,00 meticais, passando o salário mínimo a ser de 4.400,00 meticais. No sector da panificação o aumento é de 9.38 porcento, isto é, 300,00 meticais, passando o salário mínimo a ser de 3.495,00 meticais.

Nos sector da produção e distribuição de gás, água e electricidade para grandes empresas o aumento é de 16.1 porcento, foram adicionados 661,00 meticais, passando o salário mínimo a ser de 4.768,00 meticais; ainda neste sector para as pequenas empresas o aumento foi de 9,1 porcento, o correspondente a um aumento de 363, 00 meticais, passando o salário mínimo a ser de 4.380, 00 meticais.

No sector da construção civil o aumento é de 13.13 porcento, ou seja, mais 458, 89 meticais, passando o salário mínimo a ser de 3.956,88 meticais. sector das actividades dos serviços não financeiros o aumento é de 10.5 porcento, um aumento de 402,00 meticais, passando o salário mínimo a ser de 4.228, 00 meticais.

Nos sector das actividades dos serviços financeiros, no sub-sector de bancos e seguradoras o aumento é de 9.5 porcento, isto é, 647.68 meticais, passando o salário mínimo a ser de 7.465,00 meticais. No mesmo sector, desta feita para as micro-finanças, micro-seguros e outras actividades auxiliares de intermediação financeira o aumento é de 6.21 porcento, um acréscimo de 423, 68 meticais, passando o salário mínimo a ser de 7.241, 00 meticais.

E o sector da administração pública, defesa e segurança o aumento é de 8 porcento, ou seja, mais 240, 00 meticais, passando o salário mínimo a ser de 3.002, 40 meticais.